[...] [Na] letargia simples, letargia vulgar [ou] letargia ordinária, os membros L L da pessoa amolecem, tornam-se flácidos, pendentes, e, quando erguidos, se os deixamos entregues a si mesmos, recaem pesadamente. O pulso é lento e a respiração algo superficial, mas o sono é calmo. Ao invés do que ocorre no estado normal, as pupilas, na letargia, são sempre mais ou menos dilatadas e não mais reagem à luz. A sensibilidade cutânea é totalmente abolida: pode-se picar, ferir, cortar, queimar, e o letárgico permanece insensível. Os órgãos dos sentidos específicos conservam certo grau de atividade, insuficiente quase sempre para impressionar, de modo relevante, o próprio indivíduo posto em estado hipnótico. [...]
Referência:
LAPPONI, José. Hipnotismo e Espiritismo: estudo médico-crítico. Trad. de Almerindo Martins de Castro. 4a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. - cap. 2
Ver também
CATALEPSIA
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