[...] passamos a compreender a lei de destruição como transformação, (LE, q. 728), evolução e conservação recíproca dos seres vivos. A transformação serve à evolução ou ao aperfeiçoamento gradativo de todo ser vivo, o homem entre eles, pela morte física. A ausência de destruição (transformação, evolução) imobilizaria a Natureza; estacionaria a evolução; bloquearia o progresso das sociedades humanas. Resultaria num universo estacionário, morto, cadaveL L rizado. Por paradoxal que seja, a destruição recíproca dos seres vivos – na justa medida – conduz à conservação recíproca das espécies pelo equilíbrio ecológico, do ecossistema (q. 731) e (q. 728a).
Referência:
LOBO, Ney. Estudos de filosofia social espírita. Rio de Janeiro: FEB, 1992. -