[...] uma sociedade estará regida pela justiça social se estiver estruturada de modo a garantir as condições para que todos os seus membros tenham a oportunidade de obter o necessário para uma vida digna e decente e, mais ainda, para o seu desenvolvimento espiritual: intelectual e moral. [...] é o processo e, ao mesmo tempo, o resultado – depois de vencidas resistências – do atendimento pela Estrutura Social das necessidades materiais e/ou espirituais que emergem em sucessivas épocas histórico-espirituais de uma sociedade em evolução, restando superadas a questão social correlativa assegurando, assim, a continuidade do desenvolvimento espiritual da coletividade até o surgimento de novas necessidades pertinentes à época seguinte, e assim por diante.
Referência:
LOBO, Ney. Estudos de filosofia social espírita. Rio de Janeiro: FEB, 1992. -