O Almas Irmãs, assim chamado pelos fundadores que o levantaram em socorro dos irmãos necessitados de reeducação sexual, após a desencarnação, exibia plano extenso de construções. Conjunto de linhas harmoniosas e simples, ocupando quatro quilômetros quadrados de edifícios e arruamentos, parques e jardins. Autêntica cidade por si. [...] Quando da primeira visita do Espírito André Luiz ao Instituto, este já contava 82 anos de existência e possuía uma população de aprendizes oscilante de 5.000 a 6.000. O Instituto guarda semelhança com as grandes universidades terrestres, em sua organização e moradia: [...] sustenta zonas residenciais, além dos edifícios reservados à administração, ao ensino, à subsistência e à hospitalização transitória. Aí se acomodam famílias inteiras, casais, Espíritos em conjunções afetivas e repúblicas de estudiosos que se visitam ou recebem amigos de outras organizações e de outras plagas, efetuando excursões edificantes e recreativas ou atendendo empresas artísticas e assistenciais, de permeio com as obrigações de rotina. [...] O instituto é um perfeito educandário para o esclarecimento, a renovação e a iluminação das almas, principalmente daquelas que possuem problemas graves e desastres morais na área afetivo-sexual que trouxeram das experiências infelizes da existência terrena. É realmente um hospital-escola, porque abriga não somente almas em estado de I ignorância, mas também as bastante enfermas e desequilibradas por força dos vícios, paixões e excessos nas experiências do sexo, quando encarnados [...].
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 15