O instinto sexual não foi dado por Deus, pronto e completo em cada Espírito, mas, sim, colocado em germe, para ser desenvolvido e aprimorado, através de experiências infinitamente recapituladas nos reinos inferiores da Criação, provocando, com essas atividaI I des e trabalhos, o desenvolvimento natural de suas faculdades criadoras. Para chegar aos impulsos sexuais do homem primitivo, foi necessário ao princípio espiritual passar por exercícios imensos, diversos e cada vez mais complexos a fim de desenvolver suas potencialidades, não somente fisiológicas, mas principalmente psíquicas, pois todo ser vivo, antes de tudo, é Espírito e somente o Espírito é capaz de preservar intacta para o futuro toda a riqueza de aprendizagem. A matéria não dirige: é dirigida. [...] Quando o Espírito conquistou a razão, acordando para a Vida Universal, já possuía por conquista própria um manancial enorme de forças sexuais advindas de experiências infinitamente recapituladas nos reinos inferiores da Natureza. Com a era da razão, o Espírito alcançou o direito de livre-arbítrio e conseqüentemente da responsabilidade em seus atos.
Referência:
BARCELOS, Walter. Sexo e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 22
Ver também
SEXUALIDADE - SEXO
« Página Anterior 5 de 5